
Deus não muda. De geração em geração, Deus permanece o mesmo, imutável. Ele sustenta a paisagem da existência humana, enquanto tudo o mais ao seu redor decai e passa, cresce e diminui, floresce e murcha.
“Toda a carne é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do Senhor. Na verdade, o povo é erva; seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente.” (Isaías 40: 6-8)
Deus permanece. Deus não muda.
Os brilhos e sombras da vida humana podem revelar certos contornos do seu caráter num dia, e outros no dia seguinte, mas o caráter de Deus permanece fixo, imutável. Os Seus planos permanecem estáveis. As Suas promessas permanecem firmes. Num mundo em permanente mudança, Ele é o ponto de referência imutável sobre o qual os nossos olhos se podem firmar.
“Porque Eu, o Senhor, não mudo;” (Malaquias 3: 6)
Do Antigo ao Novo Testamento, Ele é o mesmo. Não apenas alguém que não muda, mas que é incapaz de qualquer tipo de mudança. Nenhum dos Seus atributos pode aumentar ou diminuir, porque cada um é imutavelmente infinito.
O Seu conhecimento não pode aumentar ou diminuir. A Sua fidelidade não pode aumentar ou diminuir. Ele não pode tornar-se mais Santo nem ser menos Justo. Porque Ele simplesmente é.
“Disse Deus a Moisés: Eu Sou o Que Sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós outros.” (Êxodo 3: 14)
EU SOU. Assim Ele o afirmou. Eterno, imutável.
Então, porque O queremos fazer como nos parece bem, ou adequado aos tempos modernos, se Ele mesmo não muda? Não foi Deus que foi criado à imagem e semelhança do homem, mas sim o homem à imagem e semelhança de Deus.
“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gênesis 1: 27)
Ele nos ensina como deseja que nos apresentemos diante Dele, como O adoremos e O sigamos. Como esperamos que nos ouça se não o fazemos?
A homossexualidade é pecado, independentemente do que o Papa possa dizer. Porque assim Deus o afirma. E Ele não muda.
“Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação.” (Levítico 18:22)
“Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles.” (Levítico 20:13)
Também isso é manifestado no Novo Testamento.
“Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si;
pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!
Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza;
semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.
E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes, (…)
Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem.” (Romanos 1: 24-28, 32)
Não queiramos mudar a verdade de Deus, fazendo-O à nossa própria imagem, como nos dá jeito. Ele não muda. Se assim fizermos, não estaremos a falar de Deus, o verdadeiro Deus! E muito menos a servi-Lo.
Não tem de ser Deus a sujeitar-se ao homem, mas o homem a sujeitar-se a Deus. A igreja a sujeitar-se a Cristo, porque Ele é a cabeça. Não o Papa.
“Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo.” (Efésios 5: 23)
Se a Igreja não estiver sujeita a Cristo e aos Seus ensinos, não é uma Igreja de Cristo. Se o Papa muda a verdade de Deus, não está a falar de Deus e muito menos a servi-Lo.
O Papa não está acima de Deus. E mais importa obedecer a Deus do que aos homens (Atos 5: 29). Sejam eles quem forem.
Deus é imutável.
Porque Ele não muda, podemos confiar na imutabilidade da Sua Palavra:
– O que Ele declarou como pecado, será sempre pecado;
– O que Ele declarou como bom, será sempre bom;
– O que Ele prometeu, irá certamente acontecer!
A nossa esperança de salvação está no facto de Ele permanecer exatamente como diz que é, e fazer exatamente o que Ele disse que fará.
Num período em que estamos em permanente mudança, algumas até bem significativas (Covid19), que os nossos olhos possam estar fixos Naquele que nunca muda.
Deus é a Rocha Eterna da nossa salvação, sobre a qual a nossa fé está edificada!
“Porque Eu, o Senhor, não mudo“. (Malaquias 3: 6)
Crédito de imagem: Luke Stackpoole