
O que é a idolatria? Um objeto ou pessoa específica? Um clube de desporto, ou atividade? Um grupo musical? Qualquer outra coisa?
Não, o problema da idolatria não está só no objeto (Êxodo 20: 4-6; 1 João 5: 21), ou na atividade em si mesma. O problema está no significado e valor que cada um de nós lhe dá, e na forma como nos relacionamos com ele. O problema está em colocá-lo numa posição que só a Deus pertence, permitindo-lhe que ocupe mais tempo e espaço na nossa mente e coração, quando nesse lugar primordial só deveria estar Deus, o nosso Senhor.
Quando a maioria dos nossos pensamentos se centram em nós próprios, nas nossas vontade e preocupações, não estão centradas em Deus. Quando o nosso trabalho ou estudos são o primeiro pensamento que temos quando acordamos, ou quando nos deitamos, não estamos a dar a primazia ao nosso Deus. Quando o foco principal da nossa vida é algo que não Deus, estamos a dar honra e glória a algo que não deveria estar nessa posição. E idolatramos.
Por isso, o apóstolo Paulo refere na sua primeira carta ao Coríntios: “(…) meus amados, fugi da idolatria.” (1 Coríntios 10: 14).
Que a nossa reflexão e auto análise seja constante, para que não caiamos neste pecado. Para que esteja sempre claro, na nossa mente e coração, a quem servimos: a Cristo, nosso Senhor, ou a nós próprios.
“Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento.” (Mateus 22: 36-38)
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