
“…fazei tudo para a glória de Deus.” (1 Coríntios 10: 31)
Durante o Seu ministério terreno, Jesus foi por diversas vezes colocado à prova, com questões difíceis. E, para alguns, estas tinham apenas um objetivo: apanhá-Lo em falta em alguma das Suas palavras, para que pudesse ser acusado e levado a julgamento (cf. Lucas 11: 53-54; 20: 20).
Numa destas ocasiões, em que os escribas e os principais sacerdotes procuravam ”lançar-Lhe as mãos” (Lucas 20: 19), subornaram emissários que se fingiram de justos (v. 20), para que questionassem Jesus acerca do tributo a César:
“Mestre, sabemos que falas e ensinas retamente e não te deixas levar de respeitos humanos, porém ensinas o caminho de Deus segundo a verdade; é lícito pagar tributo a César ou não?” (Lucas 20: 21-22)
Jesus, que conhece todas as coisas, percebeu a sua artimanha. Então, respondeu-lhes de forma extraordinariamente sábia:
“Mostrai-me um denário. De quem é a efígie e a inscrição? Prontamente disseram: De César. Então, lhes recomendou Jesus: Dai, pois, a César o que é de César”. Mas a resposta de Jesus não terminou aqui. Ele continuou: “e a Deus o que é de Deus.” (Lucas 20: 24-25)
E todos quanto O ouviram se admiraram da Sua resposta.
De facto, fomos criados à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1: 27). Temos em nós impressa a Sua imagem, a Sua inscrição, tal como o denário tinha a efígie de César.
Por isso, a questão fundamental que se devia colocar, mais importante do que o pagar tributo a César, era se se estava a dar a Deus o que Lhe era devido, como Ser muito mais elevado e soberano do que César.
“Deus é o Rei de toda a terra; (…) Deus reina sobre as nações; Deus se assenta no seu Santo Trono.” (Salmos 47: 7-8)
Fomos criados para a glória de Deus (Isaías 43: 7), para refletir a Sua imagem no mundo que nos rodeia. Temos cumprido o nosso propósito?
Temos dado devidamente a Deus o que é de Seu por direito? O louvor e a adoração devida ao Seu nome, a cada dia de vida que Ele nos dá?
Toda a Escritura ficou registada para nossa meditação, ensino e correção no devido tempo (2 Timóteo 3: 16). Que possamos refletir, e que o Senhor nos ajude nas transformações ainda necessárias na nossa vida.
“Tributai ao Senhor, ó famílias dos povos, tributai ao Senhor glória e força.
Tributai ao Senhor a glória devida ao Seu nome; trazei oferendas e entrai nos seus átrios; adorai o Senhor na beleza da sua santidade.” (1 Crônicas 16: 28-29)
“Ensina-me a fazer a Tua vontade, pois Tu és o meu Deus; guie-me o Teu bom Espírito por terreno plano.” (Salmos 143: 10)
Crédito de imagem: Rainier Ridao