
“Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém; como dizes tu: Sereis livres?
Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado. O escravo não fica sempre na casa; o filho, sim, para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8: 31-36)
Quando questionados por Deus acerca do nosso pecado, da nossa culpa, qual é a nossa reação? Dizemos que não temos nada a ver com isso? Que somos basicamente boas pessoas, e que isso basta para ir para o céu?
Será que a nossa resposta é:
“Deus não vai me enviar para o inferno só porque não vivo de acordo com a Bíblia. Os tempos mudaram!”, “Apenas pessoas realmente más é que vão para o inferno.”, “Acredito em Deus, apenas o sigo do meu próprio jeito. Todos os caminhos levam a Deus.”
Será isso verdade?
A Bíblia diz-nos que, para Deus, somos todos pecadores. Independentemente do tamanho da culpa, todos pecámos e destituídos estamos da Sua glória (Romanos 3: 23).
“Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos.” (Tiago 2: 10)
E “se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-Lo mentiroso, e a Sua palavra não está em nós.” (1 João 1: 10). A Palavra de Deus afirma mesmo que, se tivermos feito algo contra algum dos mandamentos do Senhor, ainda que o não soubéssemos, somos, contudo, culpados perante Deus (Levítico 5: 17).
Por isso, independentemente da culpa não assumida por cada um de nós, para Deus somos todos pecadores e separados estamos Dele. E a consequência do pecado é a morte. Assim disse o Senhor, “a alma que pecar, essa morrerá.” (Ezequiel 18: 4).
Mas não tem de ser assim.
“Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir.(Isaías 59: 1)
As nossas iniquidades fazem separação entre nós e Deus (Isaías 59: 2), mas esta separação não tem de ser o fim.
Porque, desde o princípio, Deus preparou um plano em Jesus, para restaurar a união que inicialmente existia com Ele, antes do pecado. Apesar da nossa culpa, do nosso não merecimento, Ele não nos abandonou. E enviou o Seu Filho em nosso resgate. Jesus é a expressão do amor de Deus Pai por cada um de nós.
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)
“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14: 6)
Por isso, não O desprezes, não O rejeites. Só por Jesus podes ter a eliminação de toda a tua culpa, de todo o teu pecado, “para sempre” (Hebreus 10: 17).
“Eu, Eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados me não lembro.” (Isaías 43: 25)
Só por Jesus podes nascer de novo, para uma nova vida (João 3: 3). Uma vida verdadeiramente livre, abundante e em paz com Deus.
“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8: 36)
Arrepende-te dos teus pecados, rende-te a Jesus. Ele é o único caminho para a tua salvação, o único caminho para Deus!
“Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no Seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.” (1 João 5: 11-12) “mas sobre ele permanece a ira de Deus.” (João 3:36)
Crédito de imagem: Pablo Heimplatz